Autoestima, confiança e segurança
A autoestima real não está ligada aos padrões de beleza impostos. A autoestima nasce da confiança e gera segurança.

Este artigo foi sugestão da querida e futura psicóloga Josy para tratar o tema autoestima, confiança e segurança. E então hoje este será o motivo de nossa reflexão.
A princípio os termos se confundem e às vezes até são tratados como sinônimos... mas não o são, existe muita diferença entre eles.
Comecemos pelas definições:
Autoestima – diz respeito ao valor próprio. Sua opinião a respeito de si mesmo e de seu valor.
Autoconfiança – sobre a competência pessoal. A crença em sua capacidade de fazer ou alcançar algo.
Segurança – Sensação de estar protegido.
Apesar da diferença existe uma correlação: Se a pessoa acredita em suas capacidades, com certeza isso melhora seu amor próprio. Portanto a autoconfiança é um dos pilares para a autoestima. E a partir da saúde ligada a estes fatores, teremos uma pessoa segura.
O que me preocupa, nos dias de hoje, é a deturpação dos valores. Deixou-se de dar valor aos conteúdos internos e passou a prevalecer à estética. O culto ao corpo. A valorização da embalagem em detrimento ao produto. Padrões fabricados e deturpados de beleza.
Vivemos um momento que me parece, é mais importante ser bonito do que ser feliz e completo. Existe a ilusão de que a felicidade virá a partir de um corpo perfeito. Mas ela não vem. Quando estamos realmente felizes e completos a beleza da alma transborda e nos ilumina.
A beleza só do corpo é vazia... ela não gera a autoconfiança gerada pelas capacidades e conteúdos. É a beleza buscada desesperadamente pelos inseguros e com baixa autoestima.
A autoestima real é aquela dos que se buscam em suas essências, dos que se sabem imperfeitos, mas cheios de valores.
A autoestima vem à medida que nos cuidamos por dentro.
A pessoa com autoestima não tem medo e nem vergonha de olhar para suas fraquezas, pois percebê-las pode significar crescimento e fortalecimento.
Quando me amo quero cuidar de mim, melhorar enquanto alma sem deixar de cuidar da saúde física.
Quando tenho amor próprio entendo que posso ser amada por minhas diferenças e esqueço o desespero pelos corpos padronizados.
Amávamos brincar com as Barbies, mas na hora de dormir, na hora do aconchego o nosso carinho especial era direcionado aquela boneca que tinha um significado, que tinha um conteúdo emocional, aquela que não era perfeita, mas também não era fria.
Só essa autoestima, gerada pela autoconfiança, pode gerar a verdadeira segurança.
Espero tê-la ajudado Josy.
BIA MELARA/Companhia no Divã
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