A Empresa Como Sujeito: Um convite à escuta que cura

Quando a empresa é escutada como sujeito, ela começa a se transformar por dentro – e a espelhar para fora

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A Empresa Como Sujeito: Um convite à escuta que cura

Da série: A Alma da Empresa

As empresas falam. Mesmo quando silenciam, elas dizem. Dizem pelos corredores, nos olhares trocados, nos e-mails impessoais, nas ausências recorrentes, nos conflitos mal resolvidos, nas metas que se repetem como se algo faltasse. Dizem através do adoecimento dos seus – e pelos afetos que tentam esconder debaixo do tapete da produtividade.

Sim, as empresas tem alma. E como toda alma, elas sofrem, repetem, projetam, adoecem – mas também podem escutar, simbolizar e transformar.

Ver a empresa como sujeito é enxergá-la para além dos organogramas. É reconhecer que ela tem uma história, uma cultura, vínculos, fantasmas, desejos e defesas. E que, muitas vezes, ela está pedindo socorro – não no grito, mas no sintoma. Nos números que caem. Nas pessoas que se desligam emocionalmente muito antes do pedido oficial de demissão.

Há muitos anos venho trabalhando com essa escuta: uma escuta que não julga, mas acolhe. Que não aplica fórmulas, mas escuta o que emerge de cada realidade. Uma escuta que sente a empresa como sujeito simbólico, como campo vivo onde pulsa o humano – e que, por isso, precisa ser cuidado.

Mais do que atender a uma nova exigência legal – legislação de maio/2025, que institui a obrigatoriedade de ações voltadas à saúde mental no ambiente de trabalho – esse cuidado é um gesto ético. É compromisso com as pessoas e com a cultura que se deseja construir.

Porque quando a empresa se escuta, ela se reconhece. E quando se reconhece, começa a se curar.

Se você, dono ou administrador sente angústias voltadas a empresa, saiba que ela já está se comunicando com você.  Que tal atender a este pedido de socorro e cuidar da alma desta empresa? Me deixe escutar a sua empresa por dentro e traduzir esta linguagem para você.  Cuidar dos silêncios, das repetições, do que nunca foi dito – mas sempre foi sentido. E, quem sabe, ajudar a curá-la – com delicadeza, com escuta, com sentido.

Você nem imagina o quanto isso transforma: as relações, as lideranças, os resultados.

Se quiser saber um pouco mais sobre esse trabalho, estarei a disposição para conversarmos.


COMPANHIA NO DIVÃ - Bia Melara

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